O dogue de Bordeaux (ou Bordéus) é um molosso de origem francesa muito utilizado como cão de guarda.
Origem e História
Originário de Bordeaux, região ao sudoeste da França, não há registros seguros sobre seus antepassados mais próximos. Alguns acreditam ser proveniente dos cruzamentos entre Mastifes e Buldogues Ingleses. Outros sustentam que descende do Dogue de Burgos ou do Mastim do Tibet. Acredita-se que seus ancestrais mais antigos sejam cães molossos vindos da Índia e China há três mil anos, introduzidos gradativamente na Europa.
Foi apresentado pela primeira vez em uma exposição canina em 1863, em Paris, e seu padrão foi proposto no livro "Le Dogue de Bordeaux", lançado em 1893 pelo francês Pierre Megnin. Hoje a raça encontra-se principalmente na Europa e América do Norte e é reconhecida exclusivamente pela FCI - Federação Cinológica Internacional.
Ao redor de 1860 tornou-se uma atração em brigas com cães ou outros animais, como lobos, que ocorriam praticamente em todos os bairros de Paris. Esses combates cruéis só costumavam terminar quando um dos participantes morresse, em geral o adversário do Dogue de Bordeaux. Lutava também contra ursos com focinheiras, e, na maioria das vezes, conseguia imobilizá-los por uma das orelhas.
Com a proibição das lutas, a criação do Dogue de Bordeaux declinou e quase desapareceu, reiniciando nas últimas décadas uma lenta, mas constante expansão.
Originário de Bordeaux, região ao sudoeste da França, não há registros seguros sobre seus antepassados mais próximos. Alguns acreditam ser proveniente dos cruzamentos entre Mastifes e Buldogues Ingleses. Outros sustentam que descende do Dogue de Burgos ou do Mastim do Tibet. Acredita-se que seus ancestrais mais antigos sejam cães molossos vindos da Índia e China há três mil anos, introduzidos gradativamente na Europa.
Foi apresentado pela primeira vez em uma exposição canina em 1863, em Paris, e seu padrão foi proposto no livro "Le Dogue de Bordeaux", lançado em 1893 pelo francês Pierre Megnin. Hoje a raça encontra-se principalmente na Europa e América do Norte e é reconhecida exclusivamente pela FCI - Federação Cinológica Internacional.
Ao redor de 1860 tornou-se uma atração em brigas com cães ou outros animais, como lobos, que ocorriam praticamente em todos os bairros de Paris. Esses combates cruéis só costumavam terminar quando um dos participantes morresse, em geral o adversário do Dogue de Bordeaux. Lutava também contra ursos com focinheiras, e, na maioria das vezes, conseguia imobilizá-los por uma das orelhas.
Com a proibição das lutas, a criação do Dogue de Bordeaux declinou e quase desapareceu, reiniciando nas últimas décadas uma lenta, mas constante expansão.
Origem
Existem várias hipóteses sobre a origem desse raça; alguns afirmam eles são descendentes dos alanos, antigos molossos de origem indo-européia, já para outros especialistas essa raça nada mais é do que o resultado do cruzamento de mastifes com buldogues ingleses.
Considerando que o cruzamento de mastifes com buldogues produz outra raça, o bulmastife, a hipótese mais provável é a de que o dogue de Bordeaux seja descendente de uma das linhagens do Alaunt, o Alaunt Veutrerer. No século XII, em 1151, Henrique II da Inglaterra se casou com Eleanor de Aquitânia, da região de Bordeaux - sul da França - e toda a corte britânica se mudou para esta região levando todos seus cães de caça. Esta região permaneceu sob domínio britânico até 1411. Durante 260 anos estes cães habitaram, caçaram e se espalharam no sul da França.
As três linhagens de Alaunt (Alaunt Gentil, Alaunt Veutrerer e o Alaunt of the Butcher) eram usadas nas caçadas de javalis, ursos e outros grandes animais.
Como consta no livro Livre de la Chasse ("Livro da Caça"), escrito em meados do século XIV por Gaston Phoebus, Conde de Fois, que viveu no sul da França e conheceu profundamente estes cães, eles tinham a cabeça grande, cana nasal larga e curta, lábios pendentes, e eram extremamente agressivos. Características morfológicas típicas do dogue de Bordeaux.
Este livro pode ser encontrado em inglês, traduzido entre 1406 e 1413 por Edward of Norwich, II Duque de York, e intitulado The Master of Game. Edward era o encarregado de organizar as caçadas no reinado do rei Henrique IV.
Existem várias hipóteses sobre a origem desse raça; alguns afirmam eles são descendentes dos alanos, antigos molossos de origem indo-européia, já para outros especialistas essa raça nada mais é do que o resultado do cruzamento de mastifes com buldogues ingleses.
Considerando que o cruzamento de mastifes com buldogues produz outra raça, o bulmastife, a hipótese mais provável é a de que o dogue de Bordeaux seja descendente de uma das linhagens do Alaunt, o Alaunt Veutrerer. No século XII, em 1151, Henrique II da Inglaterra se casou com Eleanor de Aquitânia, da região de Bordeaux - sul da França - e toda a corte britânica se mudou para esta região levando todos seus cães de caça. Esta região permaneceu sob domínio britânico até 1411. Durante 260 anos estes cães habitaram, caçaram e se espalharam no sul da França.
As três linhagens de Alaunt (Alaunt Gentil, Alaunt Veutrerer e o Alaunt of the Butcher) eram usadas nas caçadas de javalis, ursos e outros grandes animais.
Como consta no livro Livre de la Chasse ("Livro da Caça"), escrito em meados do século XIV por Gaston Phoebus, Conde de Fois, que viveu no sul da França e conheceu profundamente estes cães, eles tinham a cabeça grande, cana nasal larga e curta, lábios pendentes, e eram extremamente agressivos. Características morfológicas típicas do dogue de Bordeaux.
Este livro pode ser encontrado em inglês, traduzido entre 1406 e 1413 por Edward of Norwich, II Duque de York, e intitulado The Master of Game. Edward era o encarregado de organizar as caçadas no reinado do rei Henrique IV.
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