O fila brasileiro é uma raça de cão de grande porte desenvolvida no Brasil. São usados frequentemente como cães de guarda e cão boiadeiro. Pertencem à categoria dos molossóides.
História
Primeira raça brasileira a ser reconhecida internacionalmente pela FCI, o fila brasileiro é um personagem anônimo da História do Brasil desde os tempos do descobrimento, quando ajudou os colonizadores na conquista do território brasileiro, seja protegendo as comitivas dos Bandeirantes de ataques de nativos e de onças ou suçuaranas, e até mesmo foi usado pelos colonizadores para recapturar escravos fugitivos.
Historicamente, os filas sempre estiveram presentes em todas as regiões do território brasileiro, mas a rota dos tropeiros, levando mercadorias do interior do território para o litoral, influenciou, entre outras coisas a maior presença desta raça em determinadas regiões, porque os tropeiros sempre tinham suas comitivas protegidas por filas, com isto, sua incidência sempre foi maior nas regiões centro-oeste e sudeste, principalmente em Minas Gerais. Mas algumas gravuras do século XIX, apresentadas pelo príncipe Maximilian zu Wied-Neuwied, atestam que esta raça já estava presente no nordeste brasileiro desde esta época, a primeira mostra vaqueiros vestidos com chapéus e roupas de couro, característicos desta região, estão perseguindo um boi e auxiliados por um fila, chamados na época de cabeçudos onceiros ou boiadeiros, na segunda gravura, o príncipe relato o fato no sul da Bahia, onde quatro cães de grande porte e com formato corporal retangular, características do fila, estão acuando uma onça em cima de uma árvore.
O fila brasileiro teve seu apogeu nas décadas de 1970 e 1980, quando era uma das raças com maior número de registros. Nesta mesma época, criadores tentaram mudar o padrão oficial da raça para abrandar o temperamento agressivo que, de certa forma, era exaltado no padrão anterior. Uma escolha que hoje em dia é polêmica, alguns criadores acreditam que o fila é um cão necessariamente com ojeriza a estranhos, mas muito dócil com a família e crianças, outros também concordam que ele é muito dócil com a família e crianças, mas preferem um temperamento de guarda mas brando, onde o cão não aceitaría uma invasão territorial, mas aceitaría uma visita acompanhada de seu dono. O fato é que a expressão "possui aversão a estranhos" continua em seu padrão oficial.
O fila brasileiro é conhecido pela fidelidade e devoção extremas ao dono, características que criaram um provérbio brasileiro secular que diz, "fiel como um fila", tais características comportamentais foram apreciadas durante os séculos de desenvolvimento da raça, o que ajudou a popularizá-la.
A primeira aparição da raça em exposições ocorreu no ano de seu reconhecimento pela FCI (Federação Cinológica Internacional), 1946, em um evento do Kennel Clube Paulista. Nesta ocasião, dois exemplares (chamados Bumbo da Vila Paulista e Rola da Vila Paulista) inauguraram a participação do Fila.
Primeira raça brasileira a ser reconhecida internacionalmente pela FCI, o fila brasileiro é um personagem anônimo da História do Brasil desde os tempos do descobrimento, quando ajudou os colonizadores na conquista do território brasileiro, seja protegendo as comitivas dos Bandeirantes de ataques de nativos e de onças ou suçuaranas, e até mesmo foi usado pelos colonizadores para recapturar escravos fugitivos.
Historicamente, os filas sempre estiveram presentes em todas as regiões do território brasileiro, mas a rota dos tropeiros, levando mercadorias do interior do território para o litoral, influenciou, entre outras coisas a maior presença desta raça em determinadas regiões, porque os tropeiros sempre tinham suas comitivas protegidas por filas, com isto, sua incidência sempre foi maior nas regiões centro-oeste e sudeste, principalmente em Minas Gerais. Mas algumas gravuras do século XIX, apresentadas pelo príncipe Maximilian zu Wied-Neuwied, atestam que esta raça já estava presente no nordeste brasileiro desde esta época, a primeira mostra vaqueiros vestidos com chapéus e roupas de couro, característicos desta região, estão perseguindo um boi e auxiliados por um fila, chamados na época de cabeçudos onceiros ou boiadeiros, na segunda gravura, o príncipe relato o fato no sul da Bahia, onde quatro cães de grande porte e com formato corporal retangular, características do fila, estão acuando uma onça em cima de uma árvore.
O fila brasileiro teve seu apogeu nas décadas de 1970 e 1980, quando era uma das raças com maior número de registros. Nesta mesma época, criadores tentaram mudar o padrão oficial da raça para abrandar o temperamento agressivo que, de certa forma, era exaltado no padrão anterior. Uma escolha que hoje em dia é polêmica, alguns criadores acreditam que o fila é um cão necessariamente com ojeriza a estranhos, mas muito dócil com a família e crianças, outros também concordam que ele é muito dócil com a família e crianças, mas preferem um temperamento de guarda mas brando, onde o cão não aceitaría uma invasão territorial, mas aceitaría uma visita acompanhada de seu dono. O fato é que a expressão "possui aversão a estranhos" continua em seu padrão oficial.
O fila brasileiro é conhecido pela fidelidade e devoção extremas ao dono, características que criaram um provérbio brasileiro secular que diz, "fiel como um fila", tais características comportamentais foram apreciadas durante os séculos de desenvolvimento da raça, o que ajudou a popularizá-la.
A primeira aparição da raça em exposições ocorreu no ano de seu reconhecimento pela FCI (Federação Cinológica Internacional), 1946, em um evento do Kennel Clube Paulista. Nesta ocasião, dois exemplares (chamados Bumbo da Vila Paulista e Rola da Vila Paulista) inauguraram a participação do Fila.
Origem
Muito se fala sobre as raças que deram origem ao fila brasileiro, mas a intervenção do homem no aperfeiçoamento da raça dividiu igual importância com a seleção genética natural a que estes cães foram submetidos devido as árduas condições encontradas pelos primeiros filas brasileiros em nossa história. Eles desempenhavam as mais variadas funções junto aos colonizadores, como guarda, caça, proteção contra animais selvagens, pastoreio de bovinos, faro para localizar e capturar escravos fugitivos, e até cão de guerra, nos ataques a tribos nativas e posteriormente a quilombos.
Mas o livro "Grande Livro do Fila Brasileiro" nos dá algumas hipóteses mais prováveis do surgimento desta raça.
Muito se fala sobre as raças que deram origem ao fila brasileiro, mas a intervenção do homem no aperfeiçoamento da raça dividiu igual importância com a seleção genética natural a que estes cães foram submetidos devido as árduas condições encontradas pelos primeiros filas brasileiros em nossa história. Eles desempenhavam as mais variadas funções junto aos colonizadores, como guarda, caça, proteção contra animais selvagens, pastoreio de bovinos, faro para localizar e capturar escravos fugitivos, e até cão de guerra, nos ataques a tribos nativas e posteriormente a quilombos.
Mas o livro "Grande Livro do Fila Brasileiro" nos dá algumas hipóteses mais prováveis do surgimento desta raça.