quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Rottweiler

O rottweiler figura entre as raças mais antigas. Sua origem remonta à época dos romanos, onde foi criado como um cão de guarda e boiadeiro.
Esses cães imigraram com as legiões romanas através dos
Alpes, guardando homens e tocando o rebanho. Nos arredores de Rottweil, eles se encontraram com os cães da região. Houve, então, uma miscigenação. A tarefa principal do Rottweiler voltava a ser a condução e a guarda de grandes rebanhos, de grandes animais e a defesa do seu dono e seu patrimônio. Ele recebeu esse nome por causa da antiga cidade de Rottweil: Rottweiler Metzgerhund ("Cão de açougueiro de Rottweil").
Geralmente, existem Rottweilers com a cor, marrom e preto; mas podemos encontrar também, uma mistura de Pit Bull Terrier com o RottWeiller, que fica com a cor preto a branco, branco: nas patas e no peito e o preto é no resto do corpo. Os açougueiros criaram esta raça por pura exibição, sem qualquer utilidade para ele. Assim, no decorrer do tempo, este cão de passeio passou a ser mais utilizado como cão de tração. No início do século, quando se pesquisaram diversas raças para a função policial, o Rottweiler também foi avaliado. Em pouco tempo demonstrou ser extraordinariamente adequado às tarefas do serviço policial.
Por esta razão, no ano de
1910, foi oficialmente reconhecido como um cão policial. A criação do Rottweiller pretende um cão forte, preto com marcações em marrom avermelhado, claramente definidas, que, apesar do aspecto geral massudo, não deve prescindir de nobreza, sendo altamente indicado como cão de companhia, proteção e utilidade.

mastim napolitano

O mastim napolitano é uma raça de cão muito antiga, sendo citado por grandes escritores e oradores da Roma antiga, que o mencionavam como "bom cão guardião". Assim disse Columela: "…cão guardião da casa deve ser preto, ou escuro, para afugentar o ladrão de dia e poder atacá-lo à noite sem ser visto. A cabeça é tão importante que se apresenta como a parte mais importante do corpo, as orelhas são caídas e pendem para a frente…" Apesar de diversas citações a este cão ao longo da história, sua origem ainda é bastante controversa e discutida por historiadores e cinófilos.
História
Alguns afirmam que ele seria descendente dos cães que Alexandre, o Grande, conheceu na Grécia e havia levado para Roma. Outros acreditam que a raça seja descendente direto dos molossos romanos, usados pelos exércitos romanos nas guerras contra seus inimigos e outros ainda afirmam que a raça tenha sido originada do cruzamento entre os molossos romanos e os Pugnaces Britannie, trazidos da Inglaterra pelos soldados romanos e por último existe a possibilidade de ter sido trazido ao Mediterrâneo em navios fenícios, há milênios. Estas suposições têm em comum a crença de que o progenitor do Mastim seria um cão de características molossóicas que viveu no Tibete mas a maioria dos estudiosos discordam desta linha de raciocínio e investigam o passado do Mastim em cães europeus. Porém, de maneira geral, todas as correntes acreditam que o Mastim colaborou para a constituição de muitas outras variedades de molossos, como o Cane Corso,o Rottweiler e o São Bernardo.
O tempo passou, mas o mastim manteve suas características desenvolvidas na região da Campânia - Durante a 2ª Guerra Mundial, muitos exemplares morreram - a fome se abateu sobre todos e não havia alimentação para o pesado mastim, que consome em média 2,5 kg de comida por dia. Apesar da antigüidade, o mastim napolitano só foi reconhecido oficialmente como raça bem mais recentemente e esse feito deveu-se, especialmente, ao trabalho de seleção do escritor
Piero Scanziani, que interessou-se pelos cães apresentados na 1ª Exposição Canina em Nápoles, onde ressurgiram oito belos espécimes da raça. Foi Piero quem iniciou um trabalho de seleção e em 1949, conseguiu junto ao E.N.C.I. (Ente Nazionale Cinofilo Italiano) o reconhecimento oficial da raça, cujo padrão definitivo foi fixado apenas em 1971.
Curiosidades
Essa raça é citada nos livros Harry Potter de J.K.Rowling,cão de caçar javalis de Hagrid, o guarda-caça de Hogwarts. Seu nome é Canino e no livro, é afirmado que Canino é covarde.

Mastiff inglês

O mastiff inglês ou simplesmente mastiff (em inglês: English Mastiff) é considerado uma raça de cães tradicionalmente inglesa. Seu antepassados devem ser buscados entre os mastins assírios, descendentes por sua vez do mastim do Tibete.
Dotado de grande força, era usado no combate entre cães,
leões e ursos na antiga Inglaterra. Hoje, é essencialmente um cão de guarda e de defesa. A cinofilia lhe tem grande estima, tanto por seus dotes estéticos como pelas qualidades psicofísicas. É, sem dúvida, um cão grande, volumoso, vigoroso e simétrico. De todas as raças caninas, é a mais pesada. A média mundial para exemplares de boa linhagem e característicos da raça é de 90 kg para machos e 80 kg para fêmeas, isso aos 2 anos. Aos três anos um mastiff pode ultrapassar os 100 kg, havendo registo de um exemplar com 155 kg. Tem um nariz largo, olhos pequenos e afastados, orelhas pequenas, finas ao tato. A cauda tem implantação alta, é larga na raiz e vai se afinando até a ponta. A pelagem é curta e espessa, não muito fina nos ombros, no pescoço e no dorso.
Raça popular nos
Estados Unidos da América, no Brasil o plantel vem crescendo em qualidade e quantidade. Persistem, porém, alguns desafios para a criação pois, mesmo nas exposições de estrutura e beleza, observam-se cães com pouca estrutura óssea e falta de massa, uma vez que se trata de uma raça molossóide, e quanto à marcação (cor), ausência de máscara preta. Ele pode apresentar cores como fulvo prateado (um tom de bege claro), fulvo abricot (um tom de laranja escuro) e fulvo tigrado, que é uma das cores básicas mais o preto. Todos os mastiffs devem possuir máscara e orelhas pretas. Não existe o preto sólido como cor, isso é sinal claro de que o exemplar é um mestiço!
Muitos são os cuidados necessários com a raça, principalmente devido ao peso excessivo, pois o filhote, que nasce com mais ou menos 600 gramas, apresenta já aos seis meses um peso de 50 kg. O mastiff requer cuidados especiais com alimentação, que nos seus primeiros 18 meses de vida deve ser a melhor possível e nas quantidades recomendadas pelos veterinários. Qualquer excesso pode acarretar problemas como a displasia coxo-femural. Não deve haver suplementação de cálcio, pois isso pode acarretar problemas de postura. Recomendam-se exercícios físicos adequados a cada fase da vida e acompanhamento de um médico veterinário para que se respeitem os limites do cão. A expectativa média de vida é de aproximadamente doze anos.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Fila brasileiro




O fila brasileiro é uma raça de cão de grande porte desenvolvida no Brasil. São usados frequentemente como cães de guarda e cão boiadeiro. Pertencem à categoria dos molossóides.
História
Primeira raça brasileira a ser reconhecida internacionalmente pela FCI, o fila brasileiro é um personagem anônimo da História do Brasil desde os tempos do descobrimento, quando ajudou os colonizadores na conquista do território brasileiro, seja protegendo as comitivas dos Bandeirantes de ataques de nativos e de onças ou suçuaranas, e até mesmo foi usado pelos colonizadores para recapturar escravos fugitivos.
Historicamente, os filas sempre estiveram presentes em todas as regiões do território brasileiro, mas a rota dos
tropeiros, levando mercadorias do interior do território para o litoral, influenciou, entre outras coisas a maior presença desta raça em determinadas regiões, porque os tropeiros sempre tinham suas comitivas protegidas por filas, com isto, sua incidência sempre foi maior nas regiões centro-oeste e sudeste, principalmente em Minas Gerais. Mas algumas gravuras do século XIX, apresentadas pelo príncipe Maximilian zu Wied-Neuwied, atestam que esta raça já estava presente no nordeste brasileiro desde esta época, a primeira mostra vaqueiros vestidos com chapéus e roupas de couro, característicos desta região, estão perseguindo um boi e auxiliados por um fila, chamados na época de cabeçudos onceiros ou boiadeiros, na segunda gravura, o príncipe relato o fato no sul da Bahia, onde quatro cães de grande porte e com formato corporal retangular, características do fila, estão acuando uma onça em cima de uma árvore.
O fila brasileiro teve seu apogeu nas décadas de
1970 e 1980, quando era uma das raças com maior número de registros. Nesta mesma época, criadores tentaram mudar o padrão oficial da raça para abrandar o temperamento agressivo que, de certa forma, era exaltado no padrão anterior. Uma escolha que hoje em dia é polêmica, alguns criadores acreditam que o fila é um cão necessariamente com ojeriza a estranhos, mas muito dócil com a família e crianças, outros também concordam que ele é muito dócil com a família e crianças, mas preferem um temperamento de guarda mas brando, onde o cão não aceitaría uma invasão territorial, mas aceitaría uma visita acompanhada de seu dono. O fato é que a expressão "possui aversão a estranhos" continua em seu padrão oficial.
O fila brasileiro é conhecido pela fidelidade e devoção extremas ao dono, características que criaram um provérbio brasileiro secular que diz, "fiel como um fila", tais características comportamentais foram apreciadas durante os séculos de desenvolvimento da raça, o que ajudou a popularizá-la.
A primeira aparição da raça em exposições ocorreu no ano de seu reconhecimento pela
FCI (Federação Cinológica Internacional), 1946, em um evento do Kennel Clube Paulista. Nesta ocasião, dois exemplares (chamados Bumbo da Vila Paulista e Rola da Vila Paulista) inauguraram a participação do Fila.
Origem
Muito se fala sobre as raças que deram origem ao fila brasileiro, mas a intervenção do homem no aperfeiçoamento da raça dividiu igual importância com a seleção genética natural a que estes cães foram submetidos devido as árduas condições encontradas pelos primeiros filas brasileiros em nossa história. Eles desempenhavam as mais variadas funções junto aos colonizadores, como guarda, caça, proteção contra animais selvagens, pastoreio de bovinos, faro para localizar e capturar escravos fugitivos, e até cão de guerra, nos ataques a tribos nativas e posteriormente a quilombos.
Mas o livro "Grande Livro do Fila Brasileiro" nos dá algumas hipóteses mais prováveis do surgimento desta raça.

Dogue de Bordéus


O dogue de Bordeaux (ou Bordéus) é um molosso de origem francesa muito utilizado como cão de guarda.

Origem e História
Originário de Bordeaux, região ao sudoeste da França, não há registros seguros sobre seus antepassados mais próximos. Alguns acreditam ser proveniente dos cruzamentos entre Mastifes e Buldogues Ingleses. Outros sustentam que descende do Dogue de Burgos ou do Mastim do Tibet. Acredita-se que seus ancestrais mais antigos sejam cães molossos vindos da Índia e China há três mil anos, introduzidos gradativamente na Europa.
Foi apresentado pela primeira vez em uma exposição canina em 1863, em Paris, e seu padrão foi proposto no livro "Le Dogue de Bordeaux", lançado em 1893 pelo francês Pierre Megnin. Hoje a raça encontra-se principalmente na Europa e América do Norte e é reconhecida exclusivamente pela FCI - Federação Cinológica Internacional.
Ao redor de 1860 tornou-se uma atração em brigas com cães ou outros animais, como lobos, que ocorriam praticamente em todos os bairros de Paris. Esses combates cruéis só costumavam terminar quando um dos participantes morresse, em geral o adversário do Dogue de Bordeaux. Lutava também contra ursos com focinheiras, e, na maioria das vezes, conseguia imobilizá-los por uma das orelhas.
Com a proibição das lutas, a criação do Dogue de Bordeaux declinou e quase desapareceu, reiniciando nas últimas décadas uma lenta, mas constante expansão.

Origem
Existem várias hipóteses sobre a origem desse raça; alguns afirmam eles são descendentes dos alanos, antigos molossos de origem indo-européia, já para outros especialistas essa raça nada mais é do que o resultado do cruzamento de mastifes com buldogues ingleses.
Considerando que o cruzamento de mastifes com buldogues produz outra raça, o
bulmastife, a hipótese mais provável é a de que o dogue de Bordeaux seja descendente de uma das linhagens do Alaunt, o Alaunt Veutrerer. No século XII, em 1151, Henrique II da Inglaterra se casou com Eleanor de Aquitânia, da região de Bordeaux - sul da França - e toda a corte britânica se mudou para esta região levando todos seus cães de caça. Esta região permaneceu sob domínio britânico até 1411. Durante 260 anos estes cães habitaram, caçaram e se espalharam no sul da França.
As três linhagens de Alaunt (Alaunt Gentil, Alaunt Veutrerer e o Alaunt of the Butcher) eram usadas nas caçadas de
javalis, ursos e outros grandes animais.
Como consta no livro Livre de la Chasse ("Livro da Caça"), escrito em meados do
século XIV por Gaston Phoebus, Conde de Fois, que viveu no sul da França e conheceu profundamente estes cães, eles tinham a cabeça grande, cana nasal larga e curta, lábios pendentes, e eram extremamente agressivos. Características morfológicas típicas do dogue de Bordeaux.
Este livro pode ser encontrado em inglês, traduzido entre 1406 e 1413 por
Edward of Norwich, II Duque de York, e intitulado The Master of Game. Edward era o encarregado de organizar as caçadas no reinado do rei Henrique IV.

Dogue canário






O dogue canário ou dogo canário, conhecido também como perro de presa canário ou presa canário, é um cão molossóide originário das Ilhas Canárias, principalmente das ilhas Tenerife, Gran Canaria e Fuerteventura (Espanha). Nestas ilhas existia o perro de ganado majoreiro (cão de gado majorero) também chamado de perro de la tierra ou simplesmente majoreiro, valente guardião e boiadeiro, um dos ancestrais do dogo canário.
História
A formação da raça começou a partir do século XVI, com a chegada dos colonos, que trouxeram cães molossóides e de tipo bull (molossóide e terrier) para auxiliá-los na lida com o gado, que necessitava sempre ser subjugado para ser arrebanhado. Foi a partir do cruzamento desses cães com o perro de ganado majoreiro e outros cães nativos que surgiram exemplares com ossatura e cabeça mais pesadas, mas que mantiveram a valentia e a aptidão para a lida com o gado. Além dos cães, os colonos trouxeram consigo o hábito das rinhas, e essa também se tornou umas das funções desses cães. Foi este ambiente que deu origem ao perro de presa canario que hoje chamamos de dogo canário.
Já no
século XX, a proibição das rinhas e os novos costumes na lida com o gado, além da popularidade de raças estrangeiras, fizeram a popularidade do cão nativo decair, e a raça quase foi extinta. Porém, a partir da década de 70, alguns criadores, com o intuito de preservar a raça, criaram o Clube Espanhol do Presa Canário.
Temperamento
A raça dogo canário é conhecida pelo seu temperamento calmo, referido frequentemente como "temperamento insular". É considerado "gentil e nobre" com a família, e desconfiado com estranhos. Cria laços fortes com o seu dono e família humana e pode ser muito protector. É inteligente e apresenta um "olhar severo" característico.
Em algumas situações, o Presa pode ser agressivo para outros cães e animais, e mesmo humanos em casos raros. Desde que o cão tenha sido treinado e socializado, este comportamento constituirá excepção e não regra. Muitos presas coahabitam com pássaros, gatos, cães, cavalos, répteis e outros animais.
Apegado à família, porém desconfiado com estranhos, o Dogo canário demonstra ter grande confiança. De aspecto sereno mas sempre atento, é especialmente dotado para as funções de guarda, sendo considerado por especialistas como o guardião ideal, por ser muito territorialista, equilibrado, predisposto a obediência e com um grau de atividade elevado para um molosso. Possui latido grave e, quando em alerta, sua atitude é muito firme e seu olhar vigilante.
Um caso de ataque por Presas muito conhecido e que recebeu muita atenção da mídia, envolveu dois cães que na verdade se tratavam de mestiços de Presa canário/
Mastiff. Estes dois cães mataram Diane Whipple em 26 de janeiro de 2001. Consta que estes animais foram treinados para rinhas, o que os terá tornado particularmente agressivos.
Polêmica
Como qualquer cão os representantes desta raça poderão apresentar desvios de comportamento quando manejados incorretamente, e, devido ao seu porte avantajado, acidentes tendem a ser de maior gravidade. Isto, somado ao seu porte e sua aparencia (que é tida por leigos como sendo idêntica a do Pit bull) poderiam gerar a mesma polêmica que levou as raças pit bull, fila brasileiro, tosa e dogo argentino a serem proibidas em certos países. Entretanto, no Brasil, como esta raça ainda não sofreu devido à popularização e nem chegou em massa às mãos de donos irresponsáveis, não teve suas qualidades físicas e psíquicas degeneradas.

Dogo argentino


O Dogo argentino é um cão de guarda originado da região de Córdoba, fruto do grande esforço de Antonio Nores Martínez, auxiliado por seu irmão Agustin Nores Putrinez, que em 1928 estabeleceu o padrão da raça. Apenas em 1950 a Federação de Cinofilia Argentina reconheceu a raça. Atualmente é a única raça reconhecida de cães com origem da Argentina. Em busca de um cão que fosse invencível nas rinhas e insuperável na caça de javalis e pumas, selecionaram dez raças, sendo o cão "base" o Viejo Perro de Pelea Cordobés, raça hoje extinta mas que na época era muita popular nas brigas entre cães.
Atualmente o Dogo argentino desempenha outras funções além da caça, como guarda, guia de cegos e busca e salvamento, além de ser muito utilizado como cão de polícia em países como
Argentina, México, Estados Unidos, Holanda e Israel.
É um cão valente e corajoso, mas extremamente equilibrado, sendo aclamado por criadores e proprietários como um cão não feroz. Dedicado e sempre interessado em todas as atividades da família, é sensível e inteligente o bastante para reconhecer as pessoas que não fazem parte do círculo familiar, e ainda assim, permitir que elas possam integrar e participar da vida dos seus donos, sendo extremamente tolerante com crianças.
De coloração inteiramente branca, sendo permitida até uma mancha preta em volta dos olhos que não cubra mais de 10% de toda a cabeça, espanta pela rusticidade e porte de poderio.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Dogue alemão






O dogue alemão, também conhecido como dinamarquês, grand danois ou como grande ou gigante dinamarquês é uma raça canina que pertence à categoria dos molossóides, tendo sido criado para a caça ao javali. Hoje em dia é comumente criado para a guarda e a companhia.

Temperamento
O adulto é normalmente calmo, sendo muito amistoso com os conhecidos, porém desconfiado e por vezes agressivo para com os estranhos. Como foi também usado como cão boiadeiro no passado, é usado como cão de guarda com sucesso, protegendo os donos. Em casos de desvio de temperamento, podem ser demasiadamente medrosos.

Caráter
O dogue alemão é a raça de cães mais alta do mundo, alguns consideram o irish wolfhound (ou galgo irlandês) o maior, mas segundo o Guinness World Records que indica como maior cão do mundo um dogue alemão que mede 109 cm de altura até à cernelha chamado "Giant" George, o dogue alemão é o mais alto ou pelo menos a raça com os mais altos exemplares do mundo.
Tem um aspecto imponente, majestoso e elegante, o que dá à sua aparência um aspecto nobre. Seu temperamento é amigável. É um cão que esbanja amor e afeto com seus donos, especialmente com crianças,quando se relaciona com elas pode facilmente esquecer-se do seu tamanho e derrubar uma mesmo sem intenção, mostrando-se, contudo, reservado com estranhos. Se ele é submetido a condições de perigo, mostra-se corajoso e não teme ataques podendo magoar seriamen-te uma pessoa se essa se mostrar ameaçadora.
É um cão que, fisicamente, cresce rápido. Aos oito meses de idade já possui uma altura próxima da definitiva, porém, dependendo da linhagem, sua musculatura e ossatura só estarão completamente formadas com dois ou três anos de idade.


Saúde
O estômago do dogue alemão é longo e sujeito à torção gástrica, que é uma das principais causas de morte da raça. É preferível evitar deixar grandes porções de comida à disposição do cão, as refeições devem ser moderadas e em horários determinados.
Pelo seu grande porte, é recomendado deixar ração e água em vasilhames na altura do pescoço do animal, para evitar problemas de postura e deformação das pernas dianteiras. A água deve ser trocada com freqüência devido à
salivação excessiva.
Unhas excessivamente grandes podem provocar feridas nos dedos, o que deve ser observado para evitar infecções. É natural que o próprio animal procure lixá-las em pisos de concreto ou outras superfícies. O piso ideal para cães de grande porte é áspero, de forma que eles não escorreguem ou tenham que modificar a postura para se equilibrar, nesse caso causando o espalmamento das patas. Pisos ásperos também favorecem o desgaste natural das unhas, porém na cama ou local de descanso deve haver um pano ou superfície macia, para evitar a formação de calos, principalmente nos cotovelos, joelhos e quadril.
Os problemas
ósseos podem ocorrer devido ao seu crescimento extremamente rápido, portanto é importante acompanhar cuidadosamente esse período, e em caso de suspeita de algum desvio de conformação ou de aprumo, procurar orientação de um veterinário.
Curiosidades
O famoso Scooby-Doo da Hanna-Barbera é um dogue alemão, mas curiosamente, não existem exemplares de dogue alemão com as cores do Scooby Doo, ou seja, castanho com manchas pretas. Também aparece um exemplar dourado numa antiga banda desenhada Marmaduke, que se estreou recentemente como filme.

Cimarron uruguayo

O cimarrón uruguayo também conhecido como cimarron del Uruguay, Perro Criollo ou Perro Gaucho (em espanhol), é uma raça de cães desenvolvida no Uruguai, e recohecida internacionalmente.
Histórico
Sua origem é bastante controversa e ao mesmo tempo curiosa. O cimarrón (que significa "qualquer animal ou planta que tenha sido domésticado e voltado ao seu estado selvagem") é o resultado de acasalamento entre cães trazidos pelos colonizadores ibéricos (principalmente da Espanha) na época da colonização das Américas. As principais raças foram os mastins espanhóis, os alanos e lebreiros. Com diversos indivíduos espalhados pelos campos abertos, esparsamente habitados, do país, em pouco tempo, uma enorme quantidade de cães em estado semi-selvagem (pré-domesticação) estava habitando os charcos e planícies do Uruguai. Com um ambiente favorável e alimento abundante, multiplicaram seu número até se tornarem uma verdadeira praga, com matilhas matando rebanhos inteiros.
Foi ordenado, então, seu exterminio, como meio de controle populacional. Porém, em alguns lugares, como no departamento de Cerro Largo, populações do cimarrón conseguiram sobreviver na natureza, até serem descobertos novamente por habitantes da região. Ao ser redomesticado foi utilizado para a caça, guarda e para trabalhar na lida do gado.

Cane corso

O cane corso é um molosso de origem italiana muito utilizado como cão de guarda.
O histórico da raça no Brasil
Foi introduzida por Fausto Silva (Faustão), em meados de 1997, quando importou alguns exemplares diretamente da Itália. Desde então, a raça só tem aumentado a sua popularidade no Brasil, pois é o perfil de cão adequado para quem precisa de um cão de guarda mas que possa conviver sem maiores problemas com os membros da casa e também com as crianças.
Temperamento
O cane corso deve ser um cão seguro de si, muito devotado a família e não ameaça os estranhos que forem convidados a entrar por seus familiares humanos. Seu treinamento é facil e geralmente é naturalmente um protetor de crianças. Sendo esta uma raça bem inteligente e activa, é recomendavel que os donos encontrem actividades para eles.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Bulmastife

O bulmastife (em inglês: Bullmastiff) é uma raça canina inglesa, desenvolvida no século XIX, mas que só foi reconhecida no século seguinte. Provavelmente, ele foi no início utilizado por guardas florestais para combater a caça clandestina. Esses guardas precisavam de um cão robusto e controlável. Um bom bulmastife deve ser corajoso, vigilante, equilibrado e fiel. Os indivíduos dessa raça apresentam um temperamento dominador.
Características
É um cão de grande porte muito corpulento. Os machos medem entre 63–64 cm e 68–69 cm e as fêmeas entre 61 e 66 cm. A pelagem é curta e densa, havendo exemplares vermelhos, dourados e tigrados, todos com máscara negra. As orelhas e a região ao redor dos olhos são mais escuras que o restante do corpo. É permitida uma pequena mancha branca no peito. A cabeça é larga, apresentando rugas. Apresenta mordedura em torquês ou ligeiro prognatismo inferior. As orelhas são em forma de "V", de inserção alta. Os olhos são médios e escuros. Os membros anteriores são retos e bem separados, com pés redondos e dedos bem arqueados. Os membros posteriores são musculosos e largos, com joelhos não muito angulados. Sua cauda é inserida alta, grossa na raiz, afinando-se em direção à ponta.

Buldogue

O buldogue (do inglês Bulldog, onde bull é "touro" e dog é "cão") era originalmente um cão de rinha usado em brigas com touros. É uma raça de cão de fila (molossóide) originário da Grã-Bretanha. Há vários tipos de buldogues: buldogue inglês, o buldogue francês ou bouledogue, espanhol (este o mais robusto de todos, chegando a pesar até 50 kg), o bulldog americano e o bulldog campeiro (estes dois últimos não reconhecidos oficialmente, sendo o último uma raça brasileira).
Temperamento
É um animal bem calmo sem nenhum traço de agressividade, não gosta muito de se exercitar, sua "área de criação" pode ser pequena e ele também é muito sociável com crianças menores de 6 anos de idade, apesar desse seu olhar meio de "estou com raiva, não me toque!", na verdade ele gosta muito do colo do dono e é muito dócil.
Potenciais problemas de saúde
Por ser uma raça em que o focinho é achatado, não deve ser forçado a fazer muito exercício nas horas de mais calor, devido a uma forte ocorrência de problemas respiratórios. Também se deve enxugar a umidade acumulada nas pregas e rugas do focinho, porque são zonas que a acumulam bastante, podendo ocasionar dermatites e surgimento de fungos.

Boxer

Boxer é uma raça de cão de médio porte e pêlo curto, de cor dourada ou tigrada, de mandíbula proeminente, corpo quadrado e de porte atlético.

Histórico
O primeiro aparecimento de exemplares da raça foi em 1895, por amabilidade do Clube Alemão do São-Bernardo que permitiu, durante uma exposição monográfica da raça, a exibição de alguns exemplares de boxer. Contudo, no início não se alcançou o êxito desejado, no intuito de melhorar e popularizar a raça. Ganhou "Múhlbauers Flocki", filho de "Tom" um buldogue branco, propriedade do Dr. Toenniessen, e da fêmea bierboxer (moderno bullenbeisser) "Alt's Schecken", filha de "Alt's Flora", uma fêmea tigrada levada para a Alemanha a partir do sul da França em 1887 por George Alt, natural de Munique. "Flocki" seria o primeiro Boxer inscrito no Livro de Origens.
Em
17 de Janeiro de 1896 seria fundado na cidade de Munique (capital da Baviera) o clube alemão da raça, o Boxer Klub Sitz Münche, e dois meses mais tarde, a 29 de Março, organizava-se a primeira exposição monográfica, actuando como juíz Elard König.
Em
1902 fixaram-se, de forma provisória, as primeiras bases raciais, sendo publicado em 1904 o primeiro Livro de Origens (Zuchbuch), registo genealógico da raça, ao mesmo tempo que surgia o "Boxer Blatter, boletim do clube onde era publicado o primeiro estalão oficial.
Durante estes anos de início na criação e selecção apareceram certas controvérsias, entre o cada vez mais numeroso grupo de aficionados, em relação à estrutura que o Boxer deveria ter: havia quem preferisse o tipo semelhante ao Bulldog clássico; outros, pelo contrário, inclinavam-se mais para o tipo do antigo Bullenbeisser; por último, havia os que aspiravam a um cão diferente, mais evoluído e elegante. Finalmente, o clube inclinou-se por esta última versão e esse foi o seu ponto de referência até aos nossos dias.
É curioso observar como a cor branca foi dominante nos primeiros anos de história da raça, altura em que o conceito de funcionalidade primava em relação a outros factores, chegando inclusivé a ser permitido que o branco ocupasse a maior parte do manto do cão com a intenção de não afastar da criação, exemplares que pudessem fornecer outra série de características interessantes. Pouco tempo depois (anos 1925 e 1926), o clube efectuou uma série de revisões no estalão e começou a tentar a sua eliminação através duma intensa selecção, meta que ainda não foi totalmente atingida pelos criadores de Boxer, uma vez que ainda continuam a nascer cachorros brancos.

Depois da Segunda Guerra Mundial, o boxer é já uma raça popular nos cinco continentes, com um altíssimo nível de criadores em países como a Alemanha, Holanda, Itália, Estados Unidos, etc. Durante este período a raça vive os seus melhores momentos, graças à homogeneidade conseguida no tipo dos exemplares. Em 1950 nasce na cidade de Strassbourg a ATIBOX (Associação Técnica Internacional do Boxer) cuja finalidade é a manutenção dum estalão morfológica e psiquicamente, belo e funcional, marcando as directrizes a seguir na criação e evolução da raça, com critérios uniformes para os diferentes países. Esta associação agrupa todos os clubes de Boxer a nível mundial e celebra anualmente uma assembleia geral na qual se encontram representados todos os seus filiados. Além disso, organiza uma exposição de beleza e um campeonato de trabalho.

Origem
Pelo menos cinco raças participaram na criação do boxer: o bullenbeisser ("mordedor de touros"), o baerenbeisser ("mordedor de ursos"), o brabanter da Bélgica, o dantziger da Polónia e o bulldog inglês.
Os bullenbeiasers (há quem o defina como a sua versão moderna) eram famosos no país germânico desde a Idade Média. Eram provenientes duma população de dogues existente na Alemanha, Bélgica, Países Baixos e no leste de França, descendentes dos chamados Cannis ursiturus, (cães de urso) e Cannis porcatoris (cães dejavali), e utilizados nessa época como cães de agarre. Foi seleccionado mais pela sua funcionalidade que pela sua beleza, uma vez que tanto era utilizado para a caça de grandes presas, como na guarda do gado bravo, assim como "espectáculos" de lutas contra os touros. Crê-se que a as suas origens poderiam estar nos mastins alemães importados da Inglaterra.
O brabante da Bélgica, tal como o dantziger, era um cão menor, ágil e rápido. De cor dourada, era utilizado como condutor nas manadas e em alguns lances de caça maior. Cortava-se-Ihes o rabo e as orelhas quando eram jovens.
E, por último, o bulldog inglês (do tipo antigo), um pouco maior e mais pesado que o Bulldog moderno, que chegou à Alemanha a partir de 1820.
Alguns historiadores e cinófilos sustentam a teoria de que presas e alãos espanhóis, tal como o dogue de Bordéus, também deram sangue para o projecto racial do boxer
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