O rottweiler figura entre as raças mais antigas. Sua origem remonta à época dos romanos, onde foi criado como um cão de guarda e boiadeiro.
Esses cães imigraram com as legiões romanas através dos Alpes, guardando homens e tocando o rebanho. Nos arredores de Rottweil, eles se encontraram com os cães da região. Houve, então, uma miscigenação. A tarefa principal do Rottweiler voltava a ser a condução e a guarda de grandes rebanhos, de grandes animais e a defesa do seu dono e seu patrimônio. Ele recebeu esse nome por causa da antiga cidade de Rottweil: Rottweiler Metzgerhund ("Cão de açougueiro de Rottweil").
Geralmente, existem Rottweilers com a cor, marrom e preto; mas podemos encontrar também, uma mistura de Pit Bull Terrier com o RottWeiller, que fica com a cor preto a branco, branco: nas patas e no peito e o preto é no resto do corpo. Os açougueiros criaram esta raça por pura exibição, sem qualquer utilidade para ele. Assim, no decorrer do tempo, este cão de passeio passou a ser mais utilizado como cão de tração. No início do século, quando se pesquisaram diversas raças para a função policial, o Rottweiler também foi avaliado. Em pouco tempo demonstrou ser extraordinariamente adequado às tarefas do serviço policial.
Por esta razão, no ano de 1910, foi oficialmente reconhecido como um cão policial. A criação do Rottweiller pretende um cão forte, preto com marcações em marrom avermelhado, claramente definidas, que, apesar do aspecto geral massudo, não deve prescindir de nobreza, sendo altamente indicado como cão de companhia, proteção e utilidade.
O mastim napolitano é uma raça de cão muito antiga, sendo citado por grandes escritores e oradores da Roma antiga, que o mencionavam como "bom cão guardião". Assim disse Columela: "…cão guardião da casa deve ser preto, ou escuro, para afugentar o ladrão de dia e poder atacá-lo à noite sem ser visto. A cabeça é tão importante que se apresenta como a parte mais importante do corpo, as orelhas são caídas e pendem para a frente…" Apesar de diversas citações a este cão ao longo da história, sua origem ainda é bastante controversa e discutida por historiadores e cinófilos. História
Alguns afirmam que ele seria descendente dos cães que Alexandre, o Grande, conheceu na Grécia e havia levado para Roma. Outros acreditam que a raça seja descendente direto dos molossos romanos, usados pelos exércitos romanos nas guerras contra seus inimigos e outros ainda afirmam que a raça tenha sido originada do cruzamento entre os molossos romanos e os Pugnaces Britannie, trazidos da Inglaterra pelos soldados romanos e por último existe a possibilidade de ter sido trazido ao Mediterrâneo em navios fenícios, há milênios. Estas suposições têm em comum a crença de que o progenitor do Mastim seria um cão de características molossóicas que viveu no Tibete mas a maioria dos estudiosos discordam desta linha de raciocínio e investigam o passado do Mastim em cães europeus. Porém, de maneira geral, todas as correntes acreditam que o Mastim colaborou para a constituição de muitas outras variedades de molossos, como o Cane Corso,o Rottweiler e o São Bernardo.
O tempo passou, mas o mastim manteve suas características desenvolvidas na região da Campânia - Durante a 2ª Guerra Mundial, muitos exemplares morreram - a fome se abateu sobre todos e não havia alimentação para o pesado mastim, que consome em média 2,5 kg de comida por dia. Apesar da antigüidade, o mastim napolitano só foi reconhecido oficialmente como raça bem mais recentemente e esse feito deveu-se, especialmente, ao trabalho de seleção do escritor Piero Scanziani, que interessou-se pelos cães apresentados na 1ª Exposição Canina em Nápoles, onde ressurgiram oito belos espécimes da raça. Foi Piero quem iniciou um trabalho de seleção e em 1949, conseguiu junto ao E.N.C.I. (Ente Nazionale Cinofilo Italiano) o reconhecimento oficial da raça, cujo padrão definitivo foi fixado apenas em 1971.
Curiosidades
Essa raça é citada nos livros Harry Potter de J.K.Rowling,cão de caçar javalis de Hagrid, o guarda-caça de Hogwarts. Seu nome é Canino e no livro, é afirmado que Canino é covarde.
O mastiff inglês ou simplesmente mastiff (em inglês: English Mastiff) é considerado uma raça de cães tradicionalmente inglesa. Seu antepassados devem ser buscados entre os mastins assírios, descendentes por sua vez do mastim do Tibete.
Dotado de grande força, era usado no combate entre cães, leões e ursos na antiga Inglaterra. Hoje, é essencialmente um cão de guarda e de defesa. A cinofilia lhe tem grande estima, tanto por seus dotes estéticos como pelas qualidades psicofísicas. É, sem dúvida, um cão grande, volumoso, vigoroso e simétrico. De todas as raças caninas, é a mais pesada. A média mundial para exemplares de boa linhagem e característicos da raça é de 90 kg para machos e 80 kg para fêmeas, isso aos 2 anos. Aos três anos um mastiff pode ultrapassar os 100 kg, havendo registo de um exemplar com 155 kg. Tem um nariz largo, olhos pequenos e afastados, orelhas pequenas, finas ao tato. A cauda tem implantação alta, é larga na raiz e vai se afinando até a ponta. A pelagem é curta e espessa, não muito fina nos ombros, no pescoço e no dorso.
Raça popular nos Estados Unidos da América, no Brasil o plantel vem crescendo em qualidade e quantidade. Persistem, porém, alguns desafios para a criação pois, mesmo nas exposições de estrutura e beleza, observam-se cães com pouca estrutura óssea e falta de massa, uma vez que se trata de uma raça molossóide, e quanto à marcação (cor), ausência de máscara preta. Ele pode apresentar cores como fulvo prateado (um tom de bege claro), fulvo abricot (um tom de laranja escuro) e fulvo tigrado, que é uma das cores básicas mais o preto. Todos os mastiffs devem possuir máscara e orelhas pretas. Não existe o preto sólido como cor, isso é sinal claro de que o exemplar é um mestiço!
Muitos são os cuidados necessários com a raça, principalmente devido ao peso excessivo, pois o filhote, que nasce com mais ou menos 600 gramas, apresenta já aos seis meses um peso de 50 kg. O mastiff requer cuidados especiais com alimentação, que nos seus primeiros 18 meses de vida deve ser a melhor possível e nas quantidades recomendadas pelos veterinários. Qualquer excesso pode acarretar problemas como a displasia coxo-femural. Não deve haver suplementação de cálcio, pois isso pode acarretar problemas de postura. Recomendam-se exercícios físicos adequados a cada fase da vida e acompanhamento de um médico veterinário para que se respeitem os limites do cão. A expectativa média de vida é de aproximadamente doze anos.